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Dificilmente conhecemos uma mulher cujo ginecologista tenha incluído a avaliação da fertilidade entre os exames ginecológicos periódicos. Infelizmente o alerta sobre a infertilidade costuma surgir em estágios mais avançados, a partir do momento em que a paciente chega no consultório para saber porque não está conseguindo engravidar.

“Seria possível tratar de forma precoce alterações leves prevenindo a infertilidade se a avaliação da fertilidade fosse rotina para todas as mulheres pelo menos a partir dos 30 anos” comenta Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador.

Existem dois exames básicos, cobertos pelo SUS e planos de saúde, que podem permitir o diagnóstico precoce infertilidade. São eles: a ultrassonografia transvaginal, bastante conhecida por todas as mulheres e, o exame FSH, que analisa o hormônio FSH através de uma amostra de sangue. Os dois exames podem ser solicitados e avaliados pelo próprio ginecologista, que caso encontra indícios de infertilidade nos resultados, fará o encaminhamento para uma avaliação mais profunda com um especialista em reprodução humana.

A idade influencia na infertilidade, mas não é o único fator que pode causar a dificuldade de engravidar. Atualmente a Organização Mundial da Saúde estima que a taxa de infertilidade está em torno de 15% da população em idade reprodutiva, afetando homens e mulheres em proporções equivalentes.

Causas comuns da infertilidade são endometriose, a DST clamídia, síndrome dos ovários policísticos, além do cigarro e obesidade. Quem está tentando engravidar há mais de um ano deve consultar um especialista em reprodução humana para uma avaliação da fertilidade, sendo que os dois membros do casal deverão ser avaliados.

Como é avaliação da fertilidade do homem?

Inicialmente é solicitado um espermograma e dependendo dos resultados, outros exames podem ser solicitados. É importante que o homem faça o espermograma, pois este exame simples, junto com os exames realizados na mulher, permite o diagnóstico completo da fertilidade do casal.

Atualmente 20% das causas de infertilidade são fatores combinados, onde foram identificadas alterações que estão influenciando a fertilidade dos dois membros do casal.

Como é a avaliação da fertilidade da mulher?

Quando a avaliação da fertilidade é realizada em uma mulher que está tentando engravidar há mais de um ano ou há 6 meses, porém com idade superior a 35 anos, a ultrassonografia transvaginal e o exame FSH serão solicitados, mas provavelmente serão necessários outros exames complementares para obter um bom resultado na avaliação.

O primeiro passo da avaliação da fertilidade será conhecer a reserva ovariana (stock de óvulos). Neste aspecto o teste mais moderno e que melhor prognostica a infertilidade é o Hormônio Antimülleriano. Mas a lista de exames disponíveis é grande e pelo alto custo deste exame, muitos especialistas optam por solicitar outros exames no lugar do Antimülleriano.

Além de avaliar a reserva ovariana, também será avaliado o estado de todo o aparelho reprodutor para identificar possíveis obstruções que podem estar dificultando a gravidez e os níveis de vários hormônios que influenciam na fertilidade.

 

Testes e marcadores da reserva ovariana

Dosagens hormonais:

• FSH,
• LH,
• Estradiol,
• Inibina-B
• Hormônio Antimülleriano (HAM)

Testes provocativos ou dinâmicos:

• Teste de Citrato de clomifeno (TCC)
• Teste com agonistas GnRH (TAG)
• Teste FSH exógeno (TFE)

Ultrassonografias

• Contagem de folículos antrais (CFA)
• Medida de volume ovariano

Sobre o IVI

Com sede na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) iniciou suas atividades em 1990. Possui mais de 40 clínicas em 10 países e é líder em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária. No Brasil, possui clínicas em Salvador e São Paulo.

*Post Colaborativo

 

 

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