Minha Vida de Tentante – Diário da Gi
Escrito por Gizelle Cavalcante, Postado emDiário da Gi
Oi gente!
Olha eu aqui novamente com mais um Diário da Gi !!!
E começo esse diário perguntando para aquelas que ainda tentam ser mães: Por quanto tempo estão na luta para realizar o grande sonho de ser mãe?
Bem, desde que fundei o Grávida Dicas venho me deparado com muitos depoimentos que, sinceramente, não achei que fosse encontrar com tanta intensidade.
Como mencionei em outro Diário da Gi, já tento engravidar desde que me casei, ou seja, agora no final de 2016 vou fazer 7 anos de casada (tomara que a crise dos 7 não me pegue…rsrsrsrsr). São sete anos tentando, mas de um jeito um tanto diferente do que vejo muitas outras.
Quando iniciei o GD, quis aprender um pouco sobre o mundo das gestantes e dos bebês, e compartilhar esse aprendizado com as outras mulheres que também se encontravam nesse “mesmo momento”. Mas confesso que me senti um pouco um “peixe fora d’água” e cheguei a repensar se realmente queria tanto assim ser mãe (falo sobre isso mais na frente). E o porquê desse sentimento veio ao ler os comentários e mensagem privadas que recebia de muitas mulheres.
Mas vamos por partes – Primeiro, vamos falar das VÁRIAS TENTATIVAS.
Como todo e qualquer casal, o primeiro ano foi de tentativas “normais”. Nunca passa pela sua cabeça que você ou seu marido não possam “engravidar”. Depois de tentar “naturalmente” e não conseguirmos, buscamos especialistas e fizemos tantos exames que já perdi a conta (muitos deles até comentei no instagram). E aí veio o desespero e o alívio ao mesmo tempo.
Seria melhor você descobrir que tem um problema e poder tratá-lo ou descobrir que não tem problema algum com o casal e mesmo assim a gestação não acontecer?
>>> Esse era o nosso caso.
Nada de “errado” foi encontrado em nossos exames e fomos diagnosticados com CASAL COM INFERTILIDADE SEM CAUSA APARENTE.
E agora? Sem problema = sem tratamento = Incerteza
Naquela hora, eu pedia pra ter algo que era pra poder ter um porquê, uma justificativa, pra mim e para todos que perguntavam “E aí, quando vem esse bebê?”.
Decidimos buscar outros especialistas, mas as respostas eram sempre as mesmas. Optamos por fazer uma inseminação e quando estava esperando o próximo ciclo pra começar o tratamento… Bingo, eu engravidei.
Mas a alegria durou pouco. Descobri estando grávida que meus sintomas de gestante eram muito semelhantes ao de TPM – fico faminta, enjoada, chorosa e por aí vai. Mas o jeans de sempre não fechava na barriga, que parecia meio dura, e um “aguaceiro” na boca me alertaram.
Infelizmente quando descobri a gestação eu já estava perdendo o bebê. Minha felicidade veio seguida de uma tristeza indescritível.
O bom de tudo isso era saber que eu poderia engravidar!
Após o aborto espontâneo, mais exames foram feitos e continuávamos sendo diagnosticados como CASAL COM INFERTILIDADE SEM CAUSA APARENTE o aborto como uma fatalidade.
Até hoje, fizemos 5 ciclos de indução, 1 inseminação e 1 fertilização. E até hoje não conseguimos engravidar. Comparando com muitos casos que já vi, são até poucas tentativas. E é sobre isso que vou falar no próximo post – como me sinto em relação às tentativas de ser mãe.
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